segunda-feira, 30 de abril de 2012

Orientador Educacional: um profissional que vale muito!

Entrevista:  Orientadora Educacional do município de Saquarema.

Entrevistadoras-  Isis e Claudinéa - :  Quem é e o que faz o Orientador Educacional?
Orientadora Educacional Ellen Christian :   O Orientador Educacional é aquele que dá assistência ao educando, individualmente ou em grupo, visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o para o exercício das opções básicas.

Entrevistadoras:  Como você vê a situação do Orientador Educacional nas instituições escolares atualmente?

OE: Aquele que absorve sua função como visar a integração ao crescimento do educando, trabalhando o básico que é assessorar, planejar, coordenar e avaliar ações educativas, mantendo sempre viva sua sensibilidade, compromisso com seus alunos, com certeza é respeitado e valorizado no seu ambiente escolar.
Sinto-me muito feliz no meu papel atuante e importante na escola!

Entrevistadoras: Por que há pontos de interseção e integração entre o Orientador Educacional e o Orientador Pedagógico?

OE:  A unidade da filosofia educacional adotada pela escola, depende do entrosamento desses pedagogos atuando e visando sempre o melhor para os nossos alunos.


Entrevista com Orientadora Educacional no município de Cabo Frio

Entrevistadoras: Quem é e o que faz o Orientador Educacional?

OE: Um profissional graduado em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional. Faz atendimentos individuais e coletivos com alunos para tratar de assuntos referentes ao desenvolvimentos deles. Integra a família e a escola através de reuniões e encontros. Trabalha com temas com as turmas como por exemplo, Bullyng, Drogas, Família, e outros. Participa  da elaboração da proposta pedagógica (PPP e Projetos diversos), e também de reuniões com a Equipe de Orientação e com a Equipe técnica pedagógica e direção. Avalia junto com a Supervisão e encaminha  para o Conselho Tutelar alunos com baixa frequência, com suspeita de maus tratos e outras situações pertinentes ao caso.


Entrevistadoras:  Como o Orientador Educacional pode agir como um elo entre alunos/pais, alunos/professores, professores/responsáveis e em que esta atitude pode ajudar?

OE: Com os alunos/pais pode-se promover encontros que envolvam ambos para uma interação significativa.  Com alunos/professores trabalhar temas que cativem o aprendizado, vivendo a realidade desses alunos. Com professores/responsáveis cabe um primeiro momento com reuniões e encontros constantes para conhecimento da evolução do aluno.

Entrevistadoras:  Por que o Orientador Educacional é um parceiro político-pedagógico do professor?

OE: Porque a proposta de trabalho do Orientador Educacional está contida no PPP da escola e esse profissional irá direcionar suas ações voltadas a parceria de trabalhos com o professor e toda a equipe escolar.






Isis Sampaio
Claudinéa Magalhães

ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


Autores:
 EDSON PEREIRA DA SILVA                             Matrícula: 20092208175
QUELI LIRA GOMES PINHEIRO RAMOS           Matrícula: 20092208287
VÂNIA AMÉRICA SILVA FRANCISCO                Matrícula: 20092208442   

ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: ORIENTADORA EDUCACIONAL E SUPERVISORA EDUCACIONAL

Nome do profissional: CARLA COSTA

Cargo: ORIENTADORA EDUCACIONAL

Instituição na qual trabalha: INSTITUTO M. DE EDUCAÇÃO DE RIO DAS OSTRAS.
Tempo que exerce esta função: 1 ANO

Experiências anteriores: PROFESSORA DO ENSINO FUNDAMENTAL HÁ 15 ANOS

O que te levou a exercer essa função?

VEJO QUE O PROFESSOR ESTÁ MUITO ABANDONADO NO QUE DIZ RESPEITO AOS CONFLITOS EXISTENTES EM SALA DE AULA. E QUE O TRABALHO COMO ORIENTADORA EDUCACIONAL PROPORCIONA APOIAR E AUXILIAR AO DOCENTE A ENCONTRAR SOLUÇÕES PARA AS SITUAÇÕES- PROBLEMA DO COTIDIANO ESCOLAR.

Ao atuar nesta função quais desafios enfrentados e quais estratégias para superá-las?

OS PAIS ENTENDEREM QUE SÃO MAIS RESPONSÁVEIS PELOS FILHOS DO QUE A ESCOLA. A ESTRATÉGIA UTILIZADA É TRAZER ESTA FAMÍLIA PARA O AMBIENTE ECOLAR, DE FORMA QUE SE ENVOLVA NAS QUESTÕES DE SEUS FILHOS. PARA ISTO CHAMAMOS PARA REUNIÕES INDIVIDUALIZADAS E POR TURMA, PALESTRAS ABORDANDO TEMAS DIVERSOS.
A CONCEPÇÃO DE ESCOLA NA ATUALIDADE É MUITO DIVERGENTE, ALGUNS RESPONSÁVEIS TENTAM JOGAR TODA A RESPONSABILIDADE DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO DOCENTE, NÃO HAVENDO PARCERIA NEM INTERAÇAO, É PRECISO CONSCIENTÁ-LOS QUE FAZEM PARTE, OU MELHOR, SÃO INDISPENSÁVES NESSE PROCESSO.

                                                                              FONTE: http://www.ezequielalves.com.br/


Como se dá o relacionamento orientador, gestão e equipe escolar na instituição escolar na qual trabalha?

O RELACIONAMENTO SE DÁ ATRAVÉS DA GESTÃO PARTICIPATIVA ONDE TODOS SÃO RESPONSÁVEIS PELO FUNCIONAMENTO DA ESCOLA E PARA ISTO HÁ COMPROMETIMENTO E O COMPARTILHAR DE EXPERIÊNCIAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS.

Como você vê a atuação do supervisor hoje no contexto escolar? É ideal? Por quê?

NÃO É IDEAL, POIS HÁ UMA GRANDE DIFICULDADE EM TRAZER A COMUNIDADE E FAMILIARES PARA A VIDA DO ALUNO DEVIDO A DIVERSIDADE CULTURAL E DA “DECADÊNCIA FAMILIAR”.


O que deveria mudar?

PARA QUE HAJA ESTA MUDANÇA, É NECESSÁRIO QUE A SOCIEDADE RECONHEÇA, VALORIZE E RESPEITE A INSTITUIÇÃO ESCOLAR E O PROFESSOR. OCORRENDO ESTA VALORIZAÇÃO, OS CONFLITOS ENTRE PROFESSORES E ALUNOS SERIAM MENORES, POIS O EDUCANDO RESPEITARIA O DOCENTE, COISA QUE ATUALMENTE NÃO ACONTECE.



A ENTREVISTA ACIMA NOS DEMONSTRA AS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR UM ORIENTADOR EDUCACIONAL E COMO  A DESVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DA MESMA.
PODEMOS VERIFICAR COMO A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA TEM SIDO DEIXADA A CARGO DA ESCOLA, QUE ACABA FICANDO SOBRE CARREGADA; A O.E. CARLA COSTA NOS CLARO QUE O MAIOR DESAFIO QUE ENFRENTA É A CONSCIENTIZAÇÃO QUE A FAMÍLIA É EXTREMAMENTE RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS; PARA QUE ESSA CONSCIENTIZAÇÃO SEJA EFETIVA EM TODO O BRASIL É PRECISO QUE HAJA UM TRABALHO A NÍVEL NACIONAL E QUE CADA ESCOLA, CADA DOCENTE, CADA PEDAGOGO, CADA PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO PLANTE UMA SEMENTINHA PARA ESSA CONSCIÊNCIA FAMILIAR DO EDUCANDO.




Nome do profissional: GIOVANA MIGUEL ABREU

Cargo: SUPERVISORA

Instituição na qual trabalha: SUPERVISORA DA SEMED (SECRETARIAMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO DAS OSTRAS).

Tempo que exerce esta função: 4 ANOS

Experiências anteriores: PROFESSORA HÁ 16 ANOS – TRABALHOU EM EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL.

O que te levou a exercer essa função?

FIZ CONCURSO ESPECÍFICO PARA O CARGO, POIS QUERIA SAIR DE SALA DE AULA.


Ao atuar nesta função quais desafios enfrentados e quais estratégias para superá-las?

A ORGANIZAÇÃO DAS SECRETARIAS DAS ESCOLAS, E O DESCASO DE ALGUNS DIRETORES COM A PARTE BUROCRÁTICA. REUNIÕES INDIVIDUALIZADAS E POR SETORES PARA EXPLICAR COMO DEVE SER O TRABALHO REALIZADO. EM TODAS AS VISITAS PROCURO DAR “TOQUES” PARA QUE SERVIÇO SEJE OTIMIZADO.

Como se dá o relacionamento supervisor, gestão e equipe escolar na instituição escolar na qual trabalhar?

HÁ EM ALGUMAS ESCOLAS HÁ BARREIRAS, POIS O GESTOR E PRINCIPALMENTE OS AGENTES ADMINISTRATIVOS SE SENTEM VIGIADOS COM A MINHA VISITA.

Como você vê a atuação do supervisor hoje no contexto escolar? É ideal? Por quê?

É TOTALMENTE BUROCRÁTICO. NÃO É IDEAL, MAS O SISTEMA IMPÕE DESTA FORMA, POIS TENHO QUE ATENDER MUITAS ESCOLAS E EM MUNICÍPIOS DISTANTES RESTRINGINDO-ME A REALIZAR APENAS A FISCALIZAÇÃO DE PAPÉIS.




O que deveria mudar?

PARA MAIOR ENVOLVIMENTO COM O FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DE FORMA A CONTRIBUIR COM O PROCESSO, A MÁQUINA DO GOVERNO DEVERIA REPENSAR A CARGA HORÁRIA DO SUPERVISOR NAS ESCOLAS. COM MENOS ESCOLAS, TERIAMOS MAIS TEMPO DE SE DEDICAR COM MAIOR QUALIDADE.
NA ATUALIDADE, O COORDENADOR É OU DEVERIA SER O ELO A UNIR PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA, CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E AS PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROJETO - PROFESSORES, GESTORES, PAIS E ALUNOS.



NESTA ENTREVISTA PODEMOS PERCEBER QUE A MAIOR DIFICULDADE DO SUPERVISOR ESTÁ NA SOBRECARGA QUE É LANÇADA SOBRE O MESMO; E QUE ESTE FATO TORNA O TRABALHO DA SUPERVISORA IMPESSOAL COM AS UNIDADES ESCOLARES.



   


domingo, 22 de abril de 2012

Orientador Educacional



Este vídeo mostra todos os aspectos que o Orientador Educacional pode mobilizar.
Orientar é direcionar o caminho mais seguro ou pelo menos mais adequado para o melhor que desejamos aos nossos filhos, família, e no caso da nossa profissão também aos alunos. Estamos a todo momento orientando, e junto com o profissional competente e compromissado com a educação, buscamos no Orientador Educacional essa força que conduz a harmonia entre a equipe pedagógica, pois o OE atua em todos os grupos para melhor integrar e interagir esses grupos, consequentemente qualificando o ensino e o sucesso do aluno para uma participação ativa na sociedade.
Isis e Claudinea
Postado por:
Claudinea Silva Magalhães - Matrícula: 20092208275
Isis Sampaio Moreira - Matrícula: 20092208286

Supervisor Escolar


Este vídeo fala sobre o papel do Supervisor Escolar.
O video mostra o quanto é tão complexa a função de Orientador Pedagógico. Ter que saber lidar com tantas altos e baixos que surgem na área da educação, inclusive com o emocional do docente. O OP é um elo forte para que a prática pedagógica flua com "gostinho de quero mais", porque interage em equipe, envolvendo todos os professores, para mutuamente conduzir a uma aula prazerosa buscando um resultado gratificante no aluno, que é aprender com aulas estimulantes.
Por isso é uma função de muito valor no sistema educativo.
Claudinea e Isis

Postado por:
Claudinea Silva Magalhães - Matrícula: 20092208275
Isis Sampaio Moreira - Matrícula: 20092208286

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ENTREVISTA ORIENTADOR PEDAGÓGICO

Entrevista realizada em 19/04 com uma profissional da Educação do Município de Saquarema que está atuando como Orientadora Pedagógica.
Entrevistadoras: 
  Isis Sampaio Moreira                               Matrícula:  20092208286
  Claudinea Silva Magalhães                   Matrícula:  20092208275


Entrevistadoras - Quem é e o que faz o Orientador Pedagógico?

Orientadora Pedagógica – É o elo entre o corpo docente e a direção escolar. Busca integrar os docentes no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando cada professor em particular.

E- Há diferentes nomenclaturas para a mesma função do Orientador Pedagógico, como Supervisor Educacional, Supervisor Escolar.  Para você isso altera o perfil e as atribuições do Orientador Pedagógico?

OP – Não, pois as nomenclaturas não interferem nas atribuições. Vale lembrar que uma das atribuições do Orientador Pedagógico é auxiliar os professores na elaboração e diversificação de suas aulas, buscando alternativas para trabalhar os conteúdos de forma efetiva, clara e possa atingir os alunos, facilitando assim o processo de ensino aprendizagem.

E – Por que o Orientador Pedagógico é um parceiro político-pedagógico do professor?

OP – Porque ele trabalha diretamente com o docente, tendo uma relação de companheirismo diante de dificuldades apresentadas, buscando valorizar os pensamentos e ideias e ao mesmo tempo focando o trabalho voltado à educação de forma clara e objetiva.


Comentários  (Isis e Claudinéa):

A segunda entrevista realizada foi com uma Orientadora Pedagógica da mesma escola do município de Saquarema.  O intuito desta entrevista teve dois fatores importantes, com as mesmas perguntas, percebemos que o trabalho que atuam visam a qualificação do ensino auxiliando o professor de forma participativa e trabalho em equipe.  Um segundo ponto é mostrar que este município está integrado com a formação dos Orientadores Pedagógicos, pois segundo pesquisas nossas através de estágios que estamos realizando, participação em oficinas pedagógicas fornecidas por este município vimos o quanto estão dando importância a este profissional.  Nesta unidade escolar onde foi realizada a entrevista possuem dois Orientadores Pedagógicos: um dando ao apoio para Educação Infantil, 2º Ano, 3º Ano, 4º Ano e 5º Ano do Ensino Fundamental e outro ao 1º Ano do Ensino Fundamental.  Todos atuam de forma democrática mostrando os pontos positivos e negativos, deliberando junto aos docentes práticas pedagógicas para uma qualidade no ensino.
Percebemos que nem todos os municípios estão dando o devido valor a este profissional, conforme comentários de nossa colega Maria Carolina, informando o quanto o OP precisa se desmembrar para atender a várias escolas. Certamente a qualidade do atendimento deste profissional irá ser inferior, pois sobrecarregando-o, ele não terá estímulo para fomentar um trabalho de qualidade. A indignação da colega tem bastante fundamento; com tantas atribuições que os orientadores educacionais e pedagógicos possuem , o atendimento exclusivo numa única instituição escolar seria o ideal para um efetivo progresso na educação.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Reportagem: Reforma de Nova York inspira projeto no Brasil

http://oglobo.globo.com/educacao/reforma-de-nova-york-inspira-projeto-no-brasil-4470837

SÃO PAULO - Inspirado na reforma educacional realizada em Nova York, em 2002, um projeto piloto que introduz na escola um coordenador, para ajudar pais de alunos, e tutores, para auxiliar professores em sala de aula e coordenadores, vai ser ampliado e, em breve, chegará ao Rio e ao Espírito Santo. Fruto da parceria entre a Fundação Itaú Social, prefeituras e governos, a iniciativa já está em andamento em São Paulo e em Goiás.
O projeto piloto vai ser adotado em 1.140 instituições de ensino e creches da rede pública. Cada uma delas receberá a figura de, pelo menos, um dos três novos profissionais introduzidos no cotidiano escolar pelo programa Excelência em Gestão Educacional.
Esses novos personagens representam duas das oito principais medidas da reforma educacional executada em Nova York e de mais fácil adoção no Brasil.
Em São Paulo, primeira cidade a receber o projeto, dez escolas da Zona Leste, região considerada de alta vulnerabilidade social, receberam, durante três anos, o reforço de tutores e também de coordenadores de pais.
Os professores de Língua Portuguesa e Matemática interessados em aderir ao projeto passaram a a ter o apoio de tutores, contratados pela Fundação Itaú Social. Eles entravam em sala de aula para observar de perto as deficiências e dificuldades de professores, assim como as boas iniciativas que poderiam servir de exemplo para os demais.
Mesmo com cinco anos de experiência em sala de aula, Cintia Dias Marei, professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Aquilino Ribeiro, em São Paulo, sentiu que precisava de ajuda para melhorar o desempenho de suas turmas. Ela enfrentava a indisciplina dos alunos e o desafio de alfabetizar em torno de 15 alunos da 6 série que não sabiam ler.
— Os tutores deram ideias de leituras e de formação de grupos de trabalho na sala de aula para atrair o interesse dos alunos. Os tutores também me ajudaram a criar questões de provas e a sistematizar os resultados, para que eu soubesse quantos alunos foram mal e entendesse a razão disso — detalha Cintia.
Professor de Português da escola Aquilino Ribeiro há seis anos, Cícero Leonardo do Nascimento diz que os tutores ajudaram a encontrar novas maneiras de lidar com a leitura e a produção de textos:
— Passei a trabalhar contos de suspense usando histórias em quadrinho para atrair os alunos, por exemplo. E, na sala de aula, antes eu falava, e os alunos ouviam. Hoje, eles participam mais. Eu sou só o mediador — relata Cícero.

Os coordenadores, profissionais que atuam em cada escola ajudando na formação dos professores, também tiveram a ajuda dos tutores nos últimos três anos.

— O coordenador, às vezes, é desviado da função dele e acaba tendo que cuidar da merenda, de fechar portão, de funções burocráticas. A proposta da tutoria é ajudar esse profissional a priorizar a rotina pedagógica, a fazer um diagnóstico da escola e o planejamento do ano — explica a especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social, Maria Carolina Nogueira Dias.
Além de São Paulo, Goiás adotou esse tipo de tutor, porém, em escala maior, já que cerca de 1.100 escolas participam do projeto piloto.
Com o objetivo de aumentar a interação entre pais e escolas, colégios que participam do projeto contam com a ajuda dos coordenadores de pais. São pessoas que conhecem bem a comunidade e não são, necessariamente, pais de alunos. Elas recebem os estudantes na porta, conversam com os pais, procuram convencê-los a participar das reuniões periódicas e podem até ir à casa da família quando notam algum problema com o aluno.
— Queremos que esse profissional trate com alunos que estão propensos à evasão ou que têm baixo rendimento escolar — disse o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves.
Ainda neste primeiro semestre, coordenadores de pais vão atuar em 15 escolas estaduais de ensino fundamental e médio em cinco cidades da Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo.
No Rio, os coordenadores de pais terão uma participação distinta: vão ajudar no atendimento de famílias cujos filhos frequentam cerca de 20 creches municipais apenas uma vez por semana.
A Fundação Itaú Social ainda está avaliando os resultados do projeto em São Paulo, onde o piloto se encerra este ano. Agora, a entidade está prestando assessoria à Secretaria de Educação, para que o processo de tutoria possa ser replicado pelo governo do estado independentemente da fundação. Mas pessoas que participaram da iniciativa já apontam avanços.
— Hoje, 95% dos pais comparecem às reuniões na escola. Antigamente, só se falava da indisciplina dos alunos nestes encontros. Agora, fala-se mais das notas, e os pais ficam informados sobre o aprendizado dos filhos — relata a coordenadora de pais Maria Aparecida Alexandre Custódio.
Segundo ela, as visitas às casas dos alunos também deram resultado: depois de uma delas, uma mãe que não participava das reuniões se engajou tanto que voltou a estudar e concluiu o ensino médio na mesma escola onde o filho estuda.
Além disso, os pais reconhecem a importância de um entrosamento maior com a escola.
— Não adianta ter o trabalho só da escola com o aluno ou só do pai com o aluno. Tem que haver um vínculo maior — afirma a agente comunitária de saúde Maria Vanmaira Nascimento, mãe de José Mateus, que estuda numa das escolas integrantes do projeto.
Cidineia Carvalho Oliveira, mãe do estudante Willian Carvalho de Souza Lima, de 11 anos, ressalta que a coordenadora de pais ajudou quando o filho recebeu ameaças de um colega e também quando ele foi agredido por outro aluno.
— O contato agora é maior. Na reunião de pais, não dá tempo de falar tudo, e, às vezes, você quer falar em particular com alguém da escola — observa Cidineia, referindo-se à importância de existir na escola uma outra forma de obter apoio.
Revolução na gestão escolar
Quando anunciou, há dez anos, que faria da criticada educação da cidade de Nova York a principal bandeira de sua gestão como prefeito, o bilionário Michael Bloomberg atraiu olhos do mundo inteiro para as ousadas mudanças que propôs.
Seu discurso era o de que, a partir de então, colocaria o foco no aprendizado do aluno, mesmo que para isso precisasse comprar briga com o poderoso sindicato de professores da cidade.
Os pontos de sua reforma que foram adaptados ao Brasil são os menos polêmicos: a criação de tutores para professores e coordenadores e de um coordenador de pais. Mas Bloomberg propôs também o afastamento de maus professores por baixo rendimento, o fechamento de escolas mal avaliadas, o pagamento de bônus para docentes e um sistema de gestão que desse mais autonomia aos diretores para remanejar verbas e montar sua equipe.
A média dos alunos avançou significativamente nas avaliações da prefeitura, mas a melhora foi menor quando medida pelos exames nacionais.
Algumas políticas, no entanto, foram revistas. O afastamento de professores por mau desempenho, por exemplo, foi extinto, porque acabou premiando os maus docentes, que eram afastados da escola mas continuavam recebendo salário. A política de bônus por desempenho também foi abandonada depois que um estudo mostrou não ter havido impacto no desempenho dos alunos.
Permaneceram, no entanto, o rigoroso sistema de cobrança de metas por resultado — inclusive com fechamento de escolas, o que gerou pesadas críticas de que estaria preparando os alunos apenas para fazer testes de matemática e leitura —, as políticas de autonomia do diretor e as iniciativas adotadas no Brasil: o tutor de professores e de coordenadores e o coordenador de pais.


Comentário:

             Onde estão os orientadores e supervisores educacionais? Esses coordenadores que estão sendo implantados nas escolas, conforme diz a reportagem acima, não deveriam ser profissionais da Educação, e com cargos de orientação e supervisão educacional? Este é o erro no Brasil.

            Citando o exemplo do município de São Pedro da Aldeia, onde segundo o site do INEP, são 32 escolas municipais e conforme informação passada pela diretora Denise Guimarães da Escola Municipalizada Paineiras, são apenas 3 orientadores educacionais para atender todo município. Está correto isso? Como eles vão poder atender e auxiliar a todos? Impossível.

            Precisamos sim de colaboradores nas escolas, porém está bem claro pela reportagem que faltam nos municípios profissionais de orientação e supervisão, sendo o correto ter um profissional de cada profissão por escola, e não 1 profissional para atender 10 escolas!


Maria Carolina Pereira Magrani Coutinho
Matrícula: 20091208329

Seminário “O Consumo e a Acessibilidade”


Programação

08h: Café da Manhã

 08h30min: Abertura

08h40min: Impacto Econômico da Copa 2014 e Jogos 2016
- Luis Cláudio Pereira – Vice-Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro
 
09h: Políticas Públicas Voltadas para as Pessoas com Deficiência
- Márcio Rodrigues – Superintendente de Políticas para a Pessoa com Deficiência do Estado do Rio de Janeiro

09h20min: ABNT 9050 e Acessibilidade na Prática e Perfil Consumidor da Pessoa com Deficiência
- Sérgio Henrique Teixeira – Sócio-Fundador da Empresa Soluções Sustentáveis

10h: Iniciativas Locais para Promoção da Acessibilidade
- Olívia Madalena Sing Sá – Secretária Municipal de Assistência Social – Cabo Frio

 10h20min: Espaço Aberto para Perguntas

Comentário:

Considerei de extrema importância a participação de todos nesse seminário! Apesar de ter um objetivo mais turístico e político, vão haver 2 palestra que são de utilidade pública: Políticas Públicas Voltadas para as Pessoas com Deficiência e ABNT 9050 e Acessibilidade na Prática e Perfil Consumidor da Pessoa com Deficiência
É papel tanto do Orientador quanto do Supervisor educacional estar atendo as mudanças e trazer benefícios para atender melhor e com mais eficiência seus alunos e familiares.
Nessas palestras, além de adquirir conhecimentos das normas técnicas brasileiras voltadas a pessoas com deficiência, vão poder comparar as políticas publicas que estão sendo colocadas em prática e avaliar se na instituição em que atuam, algumas dessas políticas estão sendo utilizada e se estão de acordo com as normas.

Maria Carolina Pereira Magrani Coutinho
Matrícula: 20091208329